Signo E S Mbolo
Um Símbolo representa alguma outra coisa, enquanto que um signo identifica ou indica algo. Um rótulo numa garrafa, por exemplo, é um signo que indica o seu conteúdo.
Um sinal implica uma reação por parte do usuário ou observador. Bons exemplos disso são os sinais usados no trânsito, na qual verde é livre o transito de automóveis, amarelo atenção por parte do condutor do veículo e vermelho trânsito veicular interrompido temporariamente.
Um signo, portanto, pode ser definido como um Símbolo que indica ou identifica algo percebido ou concebido, enquanto um sinal seria um signo usado para sugerir ou induzir uma dada reação em quem o percebe.
Por exemplo, “onde a fumaça a fogo”, o fogo é produzido pela fogueira- que é o signo- enquanto o sinal é o que ela produz, sendo assim, a fumaça.
Um signo pode resultar de uma alteração de um Símbolo original. No início, ele realmente representava algo diferente dele próprio, mas pelo uso constante e habitual, teria perdido seu caráter representativo e se transformado num signo que apenas faça referência a alguma coisa. É o que tem ocorrido, por exemplo, com muitos Símbolos religiosos.
De um modo geral, um signo é conscientemente apreendido e usado, enquanto um Símbolo é total ou parcialmente inconsciente. Um Símbolo é também um agente de transmutação de nossas idéias e emoções. E tanto mais ele é ‘transmutador’ quanto mais possua do elemento inconsciente. O psiquiatra C. G. Jung afirmava que os Símbolos atuam como transformadores, conduzindo a libido de uma forma “inferior” para uma forma superior.