Signo linguístico

Signo lingüístico (Saussure): TTC
 Significante: (aspecto material) sequência fônica, desenho etc.
 Significado: conceito, imagem mental.
Signos podem ser:
 Naturais: procedem da natureza – nuvens escuras são sinais de chuva.
 Convencionais: produzidos por um grupo social, com determinantes culturais e são diferenciados de sociedade para sociedade (costumes, crenças, línguas, alimentos etc.
Signos primários: são criados para serem signos: palavras, desenhos, símbolos, sinais de trânsito...
Signos secundários: são coisas que foram transformadas em signos. Ex.: o arroz (alimento, fertilidade), pombo (ave, paz), cruz (instrumento de tortura / fé cristã), coração (órgão do corpo humano / amor).
Segundo Charles Sanders Peirce,
os signos, em relação ao seu objeto, podem ser classificados da seguinte forma:
Ícone
É um signo que apresenta uma relação de semelhança, comparação, com o seu objeto; uma qualidade (característica, modo de ser) que é um signo.
Ex.: uma pictografia; um raio X ; mapa terrestre representa a Terra;
São signos (representação) que se parecem com seus referentes (objetos), ou seja, têm analogia.
Ex.: au, au (dos cacharros), glu, glu (dos peixes)
Hipoícones: a qualidade da aparência da representação é semelhante à qualidade da aparência do objeto que representa.
Ex.: pinturas figurativas, imagens.
Signo: Tudo aquilo que representa algo para alguém.

Índice
É algo concreto que apresenta o todo do qual faz parte. Indica outra coisa à qual está factualmente ligado; há conexão de fato. Tem relação com a metonímia.
Ex.: onde há fumaça há fogo; trovão é índice de que vai chover.
Representa o desempenho, relação real.
Ex.: as impressões digitais (representam quem as fez); flor onze horas, rastros, pegadas, resíduos.
Símbolo
Um símbolo é uma lei que é um signo; sua representação do objeto é arbitrária (o significante não se parece com o referente) e, portanto, convencional (combinado, pactuado, mediante acordo).
Ex.: a cruz da igreja