signo arbitrario
O significante é a imagem acústica. Já o significado se relaciona com o conceito.
Por exemplo: GATO, CAT (significantes). E o animal que nos vem a cabeça é o significado.
Na conceção da linguística estruturalista, o signo linguístico é uma entidade psíquica indivisível, composta por dois elementos: o significado ou conceito e o significante ou a forma linguística na sua realização fonética ou gráfica. O signo linguístico é arbitrário porque não pretende assemelhar-se ao seu referente. Diversas línguas atribuem diversos significantes a um significado idêntico. As onomatopeias e as exclamações são consideradas o único vestígio do signo motivado. Atualmente nenhuma escola linguística contesta o princípio da arbitrariedade. O sistema linguístico organiza os signos em relações paradigmáticas e sintagmáticas. Em comparação com outros signos, o signo linguístico é praticamente imutável. A sua eventual modificação resulta dos mecanismos da evolução da língua e não da volição de um utente.
A definição clássica de signo (desde a idade média, pelo menos) é a de uma coisa que é usada, referida ou tomada no lugar de outra coisa (aliquid pro aliquo). A palavra signo, portanto, pode abarcar desde os "signos naturais", também chamados de índices ou sintomas, como as nuvens carregadas e a fumaça, que indicam (são índices de) chuva e fogo, respectivamente; até os signos substitutivos (ícones), como a maquete de um edifício, a planta de uma casa ou o retrato de uma pessoa e os símbolos (a bandeira de um país, a suástica, a estrela de David,