Sigmund freud
Durante os primeiros meses de vida, a boca é o local por onde a criança obtém prazer, e parte da interacção da criança com o mundo externo processa-se através da boca e lábios. A satisfação sexual centra-se nessa área. Nesta fase, a criança desenvolve uma relação especial com a mãe, estabelecida essencialmente pelo seio que é fonte de alimento e de prazer. Com a dentição, a actividade oral diversifica-se, morder e mastigar enriquecem as opções de formas de exploração oral dos objectos. Nesta fase, o desmame é um conflito frequente. Devido ao prazer que retira da amamentação, a criança tende a exceder os impulsos erógenos, sendo conduzida a um estado de fixação, isto é, fica psicologicamente presa a esta forma de obtenção de prazer que se centra na boca.
Estádio anal (dos 12/18 meses aos 3 anos)
De uma forma geral, partir do primeiro ano de vida a principal fonte de prazer passa a ser o ânus, embora a boca permaneça uma zona erógena. Durante este período do desenvolvimento psicossexual, o prazer sexual deriva da estimulação do ânus ao reter e expelir as fezes. Neste estádio, a criança aprende a controlar os músculos responsáveis pelo processo de evacuação. Assim, a criança aprende a controlar os seus impulsos, sabendo que existem momentos e lugares apropriados para o efeito. Pela primeira vez constrangimentos externos limitam e adiam a satisfação dos impulsos internos. Nesta fase, a higiene poderá determinar um factor de adversidade ao prazer, e como tal, o treino e a exigência dos pais deve ser moderado, de modo a evitar reacções impróprias por parte da criança que originem uma maturação inapropriada do ego e superego, devido ao contrariar das pulsões do Id.
Estádio genital (após a puberdade)
Na adolescência, através do desenvolvimento do aparelho genital e da produção de hormonas sexuais, reactivam-se os impulsos sexuais que no estádio de latência se encontravam adormecidos. Em estádios anteriores, o indivíduo