sifilis e hepatite b
Doença infecciosa sistêmica, causada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum. Tem como modos de transmissão principais as vias sexual e materno/fetal, produzindo as formas adquirida e congênita da doença, respectivamente. Há associação com uso abusivo de drogas,particularmente cocaína e crack, além da falta de assistência pré-natal.
Após período de incubação médio de três semanas da relação sexual contagiante, o diagnóstico pode ser feito diretamente pelo surgimento do cancro duro: lesão ulcerativa, indolor, de bordas duras e fundo limpo, que incide com maior freqüência nos pequenos lábios, paredes vaginais e colo uterino, acompanhada de adenopatia inguinal nãosupurativa.
A instalação freqüente da lesão no colo uterino leva ao não diagnóstico da sífilis nesta fase dita primária, não só por passar desapercebida pela paciente, mas também pelo início tardio do pré-natal e exame não cuidadoso do obstetra na busca destas ulcerações
Após período de latência de seis a oito semanas, caso não diagnosticada na fase primária,ocorre o secundarismo da sífilis, caracterizado por micropoliadenopatia generalizada, adinamia,mal estar geral, febre, cefaléia, artralgias e manifestações tegumentares: máculas (roséola),pápulas hipertróficas (condiloma plano), com predileção por tronco, raiz dos membros superiores,palmas e plantas, além de descamação. Nas mucosas podem aparecer placas e erosões. É possível o surgimento de alopécia, principalmente de couro cabeludo, sobrancelhas e cílios.
A sífilis primária, a latente e a secundária, com menos de um ano de evolução, receberam, em conjunto, a denominação de sífilis recente e, com mais de um ano, sífilis adquirida tardia. A tardia,com comprometimento neurológico, constitui a neurosífilis.
O diagnóstico da sífilis pode ser: Clínico - pelo cancro duro, na sífilis primária, quando as reações sorológicas ainda podem ser negativas; e pelas lesões já citadas na sífilis secundária.
Laboratorial _ na fase primária da