Siderurgia no brasil
A siderurgia foi e continua sendo uma indústria essencial para o Brasil, na medida em que é o alicerce, de várias cadeias produtivas, tais como a automotiva, a da construção civil, a de bens de capital, dentre outras. Ademais, atualmente, a siderurgia vivencia outro ponto de inflexão em face da retomada da ampliação acelerada da capacidade instalada.
Os cenários para a siderurgia brasileira são preponderantemente otimistas. Do ponto de vista da oferta, vislumbra-se um substancial incremento, não apenas em função dos investimentos realizados pelas empresas já atuantes, mas também como resultado de novos entrantes na indústria. Do lado do consumo, as perspectivas de crescimento também são muito positivas, uma vez que a demanda doméstica de produtos siderúrgicos vem sendo impulsionada pela ampliação da renda da população e da expansão do crédito e ainda pelo ressurgimento de indústrias consumidoras de aço, como a da construção naval.
SIDERURGIA NO BRASIL
A indústria siderúrgica, historicamente, vem ocupando um papel de destaque no âmbito da economia brasileira. A constituição da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), nos anos 1940, foi um dos traços mais marcantes do esforço de industrialização do país. Cinco décadas depois, a privatização das grandes companhias siderúrgicas representou uma ruptura na forma de atuação do Estado na economia. A partir dos anos 50, além da CSN, foram criadas outras siderúrgicas com controle estatal. Em 1958 e 1959 implantaram-se a Usiminas, em Minas Gerais, e a Cosipa, em São Paulo. Juntas, CSN, Cosipa e Usiminas compuseram a base siderúrgica montada pelo governo para sustentar o ritmo acelerado da industrialização brasileira naquele período. No início da década de 60, também foi criada a Cofavi – Companhia Ferro e Aço de Vitória, no Espírito Santo.
Mas, naquele período, o agravamento das dificuldades econômicas e sociais gerou a “crise de 64”. Após um período de crescimento vertiginoso, seguiu-se a