Sida nos idosos
A Sida nos idosos Se nos primeiros anos de epidemia da SIDA, o desafio para a ciência era a sobrevivência para os portadores de HIV, atualmente após a descoberta desta doença, o desafio é permitir que estes doentes tenham um boa qualidade de vida. Segundo CDC (Center Disease Control,1999), 78.000 pessoas com 50 ou mais anos desenvolveram SIDA, 10.000 dos quais tinham mais de 65anos. Um estudo realizado em 2004 por Prilip, identifica dois grupos dentro dos indivíduos com mais de 65 anos que se encontram contaminados pelo HIV, ou seja os indivíduos que tem envelhecido com SIDA, contraída há mais tempo, devido à eficácia das terapias antirretrovirais que prolongam a sobrevida dos pacientes seropositivos e aqueles que contraíram o vírus já com mais de 60 anos. Independentemente do tempo de contágio, é essencial referir que viver com Sida nesta faixa etária, traz diversas contradições e desafios a serem enfrentados, sendo essencial uma modificação biopsicossocial na abordagem a estes casos. Esta temática envolve ainda uma série de questões que sexualidade ou o uso de drogas na velhice, temas carregados de preconceitos e tabus sociais.
Envelhecer com Sida Simultaneamente ao envelhecimento da população, ocorre uma crescente preocupação quanto a incidência da infeção VIH/SIDA nesta faixa etária, os estudos realizados revelam que os idosos constituem um grupo etário onde se verifica o maior taxa de incidência, com aparecimento de novos casos nos últimos anos, em países desenvolvidos (Casau, 2005). Segundo a mesma autora, a população idosa (idade superior a 65 anos) infetada com VIH/SIDA na altura do diagnóstico, cresceu dez vezes nos dez últimos anos, sendo assim atualmente surge um novo tipo de utente, cujo processo de envelhecimento se diferencia, uma vez que possui patologia