siciabilidade burguesa

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No século XX muito se falou , profeticamente sobre o eminente fim do mundo do trabalho, porém o que percebeu-se no século XXI é que a força de trabalho mais que dobrou, passando para a casa dos 3 bilhões de trabalhadores.
Por mais que sejam projetados e fabricados novas máquinas e equipamentos, baseados em uma visão futurista, estamos ainda muito longe do sonho de tornar-se desnecessário o trabalho humano.
Sabemos que o trabalho exerce uma função central e essencial ao ser humano, de maneira muito profunda , de forma que este último , não pode dele se desprender. Temos neste aspecto do desenvolvimento humano através do trabalho , a visão teleológica do trabalho, onde esta nada mais é do que a capacidade daquele que trabalha, imaginar idealmente aquilo que vai produzir. Ou seja, nesta perspectiva temos a produção dos meios necessários à satisfação das necessidades humanas.
O ser humano, alcança graças ao trabalho, desenvolvido por ele enquanto dimensão teleológica, a condição de ser histórico social, quando preocupa-se na produção dos meios que permitem a reprodução de sua vida em termos materiais, visto que assim sua natureza não permanece aprisionada pelos limites dados pela natureza que o rodeia.Sendo assim, o trabalho é um elemento emancipador do ser humano, frente às circustâncias que o rodeia, onde como afirmam Marx e Engels(2007,p.43): “[...] as circunstâncias fazem os homens, assim como os homens fazem as circunstâncias”.
O trabalho, como um resultado da ação humana orientado a um fim específico, de produzir meios de ordem material, que satisfaçam suas necessidades, em seu processo de desenvolvimento, desenvolve as características de objetivação, externação e distanciamento, onde temos que a conexão destas 3 dimensões gera uma quarta dimensão que é o estranhamento, geradora esta última de um paradoxo do processo de trabalho. Isso se dá pelo fato fato dos produtos do trabalho tornarem-se mais do que expressão de nós mesmos, como seres sociais e

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