SIBI DEDALUS
O fantástico desenvolvimento das novas tecnologias, nas últimas décadas, vem afetando todos os setores da atividade humana, proporcionando maior agilidade de comunicação, reduzindo esforços nas rotinas diárias, implementando a precisão dos resultados obtidos e, sobretudo, ampliando as possibilidades de acesso à informação em todo o mundo.
Para as instituições encarregadas de armazenagem, processamento e disponibilização da informação aos usuários, surgiram inúmeras questões relacionadas à racionalização de esforços, a trabalhos cooperativos, ao compartilhamento de recursos, evidenciando um contínuo repensar de papéis e responsabilidades, com o objetivo comum de preservar e tornar acessível a informação produzida internacionalmente.
Os estudos e foros de discussão na área da ciência da informação sobre o assunto têm levado a considerar, sob uma nova óptica, a questão da manutenção de acervos e o acesso à informação, surgindo, como consequência, propostas de biblioteca eletrônica, biblioteca virtual, biblioteca digital, entre outras, e que já pressupõem todo o trabalho prévio de automação de catálogos e de acesso on-line a bancos de dados.
Nos países avançados, algumas iniciativas permitem visualizar os primeiros resultados, podendo-se citar, por exemplo, a Bibliotheca universalis, em preparo na França, e que dará acesso às obras principais do patrimônio cultural e científico mundial, com imagens digitalizadas e acessíveis aos usuários através de redes. Nos Estados Unidos, foi constituída a National Digital Library Federation (NDLF), com renomadas instituições participantes, cujo objetivo é tornar disponíveis ao usuário os recursos de informação digitalizada.
Nas regiões em desenvolvimento, contudo, pelas próprias condições ainda heterogêneas de suas bibliotecas e de redes de comunicação, torna-se imprescindível redimensionar os serviços bibliotecários, direcionando-os para um cenário mais definido de planificação de acervos, de controle