shoppings centers
Tem-se que os shoppings centers constituem-se em uma das principais instituições varejistas que surgiram no pós-guerra, em meados dos anos 50, nos Estados Unidos, e começaram seu processo de disseminação no Brasil somente a partir dos anos 70.
Contudo, já em 1966, houve a instalação do primeiro shopping center do país na cidade de São Paulo, o chamado Shopping Center Iguatemi (MEIRA e COSTA, 1997). Pode-se afirmar, de acordo com Potsch e Souza Filho (1997), que o aparecimento tardio dos shoppings centers no Brasil pode ser compreendido como parte integrante do processo de amadurecimento do capitalismo no país, baseado na industrialização e urbanização, que produziram transformações no comércio varejista. Nesse contexto, tem-se que foi somente a partir da década de 1980 que se pôde observar o fato de que os shoppings centers foram conquistando um maior desenvolvimento e uma maior abrangência em todo o Brasil, passando a oferecer possibilidades de lazer e de consumo na vida das pessoas (MEIRA e COSTA, 1997).
Isso especialmente porque, como bem informa Hastreiter (1998), com o crescimento e o desenvolvimento acelerado das cidades, o trânsito cada vez mais lento, os problemas de segurança e o tempo cada vez mais reduzido para fazer as compras, os shoppings centers foram surgindo como facilitadores da vida dos clientes/consumidores, permitindo que os mesmos encontrassem bens, produtos e serviços em um mesmo complexo, sem ter que se deslocar e percorrer toda a área urbana, conseguindo reunir grandes lojas de departamentos, pequena lojas e boutiques, restaurantes, lanchonetes, bares, cinemas, playgrounds, enfim, aliando as necessidades de consumo à alimentação, à cultura, ao lazer e ao social, justificando, assim, a ampla aceitação pelos consumidores. É por isso que Solomon (2002) afirma que os shoppings centers são mais que um aglomerado de lojas sob o mesmo teto, sugerindo uma experiência bastante