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Em 1996, a Skol era número 3 no mercado brasileiro de cervejas, atrás da Brahma e da Antarctica. Sua fatia era de 19,7%. Na época, a marca possuía uma imagem sólida e uma boa rede de distribuição. Seu principal problema era o posicionamento nebuloso. Entre 1990 e 1996, a Skol assumiu diversos posicionamentos e tentou diferentes slogans. Havia descontinuidade em sua estratégia de comunicação, foco, formato, linguagem, público-alvo e investimento em mídias.
A ascensão da Skol no Brasil se deu em meados da década de90. As campanhas publicitárias de cervejas no Brasil eram, em sua maioria, parecidas e inconsistentes. A identificação e o formato giravam em torno de construir uma atmosfera visual. Os cenários muito previsíveis. Praias, festas, Jingle com celebridades, consumo em grupo. Os principais concorrentes promoviam e ainda promovem sua cerveja com base na supremacia: “Brahma – A número 1; Antarctica – Paixão Nacional; Kaiser – Uma grande cerveja; Schincariol – Não existe nada melhor”. Argumentos de supremacia podem ser poderosos.
Uma pesquisa entre os consumidores de cerveja apontou a Skol como uma cerveja suave,