Sexualidade
Sexualidade é assunto complexo, controvertido e de conceituação difícil. Serve para dar vazão a sentimentos elevados como o amor embora permita também que outros, como a agressividade e a violência, possam manifestar-se por meio dela. O conceito será elaborado por partes e no transcorrer do estudo serão apresentados os argumentos para justificar a inclusão de um determinado aspecto do assunto na conceituação de sexualidade.
LIBIDO E OBJETO INSTINTUAL
O homem tem necessidades sexuais e, para explicá-las, a biologia lança mão do chamado instinto sexual da mesma maneira que, para explicar a fome, utiliza-se do instinto da nutrição. A esta necessidade sexual dá-se o nome de libido, que seria tempo que descreve as manifestações dinâmicas da sexualidade; é a força motriz da vida sexual; a libido, forças instintuais da vida sexual sofre variações quantitativas que dependem das transformações que venham a ocorrer na excitação sexual. A libido tem sua origem na energia subjacente aos processos mentais em geral. Para Freud a excitação sexual origina-se em todos os órgãos e não somente naqueles denominados sexuais e dá o nome de libido do ego à representação mental de uma quantidade de libido.
Objeto de um instinto é tudo aquilo no qual ou por intermédio do qual o instinto atinge sua finalidade. O objeto pode ser parte do corpo, o corpo todo, algo fora do indivíduo, outra pessoa e pode ser modificado quantas vezes forem necessárias dependendo das transformações que o instinto venha a sofrer. Quando a libido do ego é deslocada para os objetos sexuais eles se tornam investidos de energia libidinosa e, nessas condições, a libido do ego se torna objetai.
CATEXIA
Catexia refere-se a cargas de energia psíquicas, o termo foi empregado pela primeira vez por Freud em 1913 na discussão de um caso clínico. Mas a noção de catexia já existia em seus escritos embora aparecesse sob a forma de expressões tais como, "suprido de energia", "carregado de uma soma de