Sexualidade
A sociedade ocidental engendrou a definição do estatuto de pessoa segundo padrões baseados na igualdade jurídica, para um entendimento em que a periodização das fases do ciclo de vida dos indivíduos coincidia com uma cronologia de idades biológicas absolutas. (BRAGA,2010)
Maurice Halbwachs et.al.2009, contesta o fato de a idade servir de princípio para a constituição de grupos socialmente reconhecidos. A idade para ele não é um dado natural, mesmo quando é utilizada como instrumento para medir a evolução biológica dos indivíduos ou dos animais; e sim, um dado imediato da consciência universal, porque «um indivíduo humano isolado, privado de todas as relações com os seus semelhantes e sem apoio na experiência social, não saberá mesmo que vai morrer.
Definir a velhice parece, à primeira vista, uma tarefa bastante simples,de afirmações quase óbvias. No entanto, a velhice é composta por temáticas imensamente complexas, que requerem uma análise mais aprofundada e detalhada nas múltiplas dimensões: biológica, psicológica, existencial, cultural, sociológica, econômica, política, entre outras, para se chegar a uma conceituação que melhor expresse a realidade. Pode-se comprovar esta afirmação nas definições do Estatuto do Idoso e no posicionamento dos autores ligados ao estudo sobre o processo de envelhecimento. (SMELTER,2009)
Segundo o Estatuto do Idoso: Art. 1o. É instituído o Estatuto do Idoso,destinado a regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Sá et.al.,2009 descreve esta fase como sendo aquela onde se desenvolve a dicotomia Integridade versus Desesperança, na qual ocorre naturalmente a avaliação do que foi vivido, com a percepção clara de que não é possível mudar muitas coisas que já se passaram. O autor entende que se o idoso conseguir manter a integridade do ego para adaptar-se às mudanças pessoais e sociais, conseguirá satisfazer seus anseios com maior tolerância através das ocorrências da