Sexualidade
Muito antes do bebê nascer tem início a formação de uma importante parte da sexualidade do indivíduo: é a formação do sexo biológico que vai determinar a designação sexual ao nascimento (menino ou menina). A partir daí, a sexualidade vai se desenvolvendo com características específicas para cada uma das fases da vida, transformando-se e se ampliando até o fim da vida.
Portanto a sexualidade não começa na puberdade, nem na adolescência e nem na fase adulta, como pensam alguns. Ela está presente na vida do indivíduo desde o nascimento e se desenvolve durante toda a existência humana encerrando, somente, com a morte.
Segundo a Psicanálise (Freud), o período de desenvolvimento da sexualidade é longo e complexo até chegar à sexualidade adulta, quando as funções de reprodução e de obtenção do prazer podem estar associadas tanto no homem quanto na mulher. Ela utiliza o termo “libido” para se referir a energia dos instintos sexuais. Logo, esse termo se refere a qualquer energia de natureza instintiva ou pulsional que, presumivelmente, tenha como fonte estimulações erógenas que surgem no corpo. O princípio do prazer é a expressão utilizada por Freud para caracterizar a tendência entrópica, ou seja, seu fim é buscar descarga, aliviar a tensão.
Freud defende em sua teoria psicanalítica que, todo ser humano possui um aparelho psíquico constituído por três estruturas: O ID (inconsciente), de onde emanam todas as pulsões instintivas, para o ID não há limitações e diz que “eu posso fazer tudo o que eu desejar”; O Ego (Consciente), é o intermediário entre o ID e o super ego, que freia todas as pulsões; O super Ego (Consciente), é formado pelos valores morais, regras, ele diz sempre não ao instinto e às pulsões. Pulsões, segundo Freud, são “pressões para agir sem pensamento consciente para determinados fins”. Elas são a causa fundamental de toda atividade. Para Freud, os aspectos físicos das pulsões