Sexualidade E Homossexualidade No Mbito Escolar
A sexualidade na formação bio-psico-social do ser humano é desenvolvida assim como a sua inteligência, aos poucos vai sendo estimulada desde os primeiros meses de vida.
No entanto, é muitas vezes reprimida na infância e adolescência. Os problemas relacionados à expressão da sexualidade são mais percebidos quando chega a fase da puberdade, em que os adolescentes passam a descobrir as atrações e as fantasias sexuais. Sabe-se que a discussão da sexualidade ainda não é realizada com muita facilidade no ambiente familiar, fazendo com que muitos adolescentes busquem orientação em revistas, na televisão ou com os amigos, deixando-os desorientados. É nesse momento que a orientação sexual na escola deveria ser mais atuante e buscar esclarecer assuntos como desenvolvimento do corpo, menstruação, sexo, sexo-seguro, gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis - DST e tantos outros que não podem deixar de ser abordados durante a adolescência.
A sexualidade faz parte da vida do ser humano. Isso é ponto passivo. Não há como discutir tal fato. O cotidiano escolar se depara a todo instante com a exigência de saber lidar com a sexualidade, não só por meio das atitudes dos alunos, mas também e especialmente através de sua fala. O linguajar infantil e adolescente é recheado de expressões dúbias, por vezes repetidas sem que se conheça de fato o seu significado, por ter ouvido falar em seus grupos de convívio ou na rua, ou ainda, através de programas de televisão, uma vez que hoje a televisão funciona como uma babá eletrônica em conjunto com o computador, onde através da internet, crianças e jovens se deparam o tempo todo com sites os mais diferenciados.
Tentando superar essa dicotomia, o Governo Federal instituiu na coletânea Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN’s), criada nos anos 1990, dois volumes dedicados a apresentar os chamados temas transversais, que tratam de questões que permeiam várias disciplinas. A escola não muda