Sexualidade e amor na velhice
Andressa Piana
Ângela Siqueira Borges
Mayara Dell’Osbel Onofre
Jeovana Scopel Picheti
A trajetória de vida do ser humano é um somatório das experiências vividas, sendo influenciada pelos valores, por sua compreensão das situações ocorridas, bem como pelas interpretações pessoais que cada um tem do mundo em que vive. Ao longo do envelhecimento humano, ocorrem transformações e mudanças relacionais ao aspecto físico, o qual é mais visível, mas também questões emocionais e sexuais se transformam. Todas estas questões parecem tomar uma proporção maior, quando falamos de velhice.
Os estudos desenvolvidos por Beauvoir (apud SANTOS, 2003, p.14) sobre esta fase da vida, apontam que:
Como todas as situações humanas, ela tem uma dimensão existencial: modifica a relação do indivíduo com o tempo e, portanto, sua relação com o mundo e com sua própria história. Por outro lado, o homem não vive nunca em estado natural; na sua velhice, como em qualquer idade, seu estatuto lhe é imposto pela sociedade à qual pertence.
Em virtude das inúmeras mudanças ocorridas ao longo do processo de desenvolvimento, mas em especial quando o indivíduo entre na fase do ciclo vital denominado de velhice, os diferentes papéis que esta pessoa desempenha em sua família e na sociedade podem mudar radicalmente, o que pode levar a questões de identidade. Isso pode ocorrer pois esta pessoa já não possui o mesmo vigor físico, para desempenhar atividades laborais, as quais exigem isso, bem como podem já não possuir a mesma condição de saúde mental para desempenhar papéis de liderança no trabalho, sociedade e também na família. Estas questões são reforçadas por Cummings e Henry Tentem ver em SANCHÉZ ou direto nos autores, pois fica muito longe esta referência. , estudados por Sánchez (apud SANTOS, 2003), chegam a propor uma teoria de desengajamento, afirmando que as pessoas por si mesmas diminuem sua interação social e que esta ação é funcionalmente vantajosa para