Sexualidade no Brasil Colônia
Este trabalho, procura explicar os vários aspectos da sexualidade no Brasil Colônia. O comportamento sexual no período colonial é repleto de contrastes, baseado historicamente em uma sociedade patriarcal e dominada pelo poder da Igreja, a qual via a permissividade como culpa e pecado. No período do Brasil Colônia existia um conhecimento sexual popular, aquele que homens, mulheres, jovens, famílias tinham acerca de questões envolvendo atitudes e comportamentos sexuais. Os comportamentos sexuais dos colonizadores eram reveladoras de desejo e pecados aos olhos da Igreja Católica.
Neste trabalho, a análise da sexualidade será dividida em quatro temas muito marcantes: a Sexualidade Feminina, os relatos de Padres com filhos, a repressão do corpo, e o Concubinato.
Concubinato:
No período colonial os casamentos eram determinados pela instância econômica das fortunas, o sexo realizava-se por excelência fora dele. Se esta imagem do Português da colonização corresponde à realidade, o sexo era concretizado não apenas fora do casamento, mas também com mulheres socialmente inferiores e, no caso do Brasil, com objetos - propriedade no sentido mais explícito da palavra.
Como a pratica de sexo fora do casamento era comum, são relatados assim, muitos casos de concubinato no Brasil colônia. O concubinato é um termo jurídico que especifica uma união não formalizada pelo casamento civil nem reconhecido como união estável, caracterizando-se como uma união conjugal reprimida por lei ou convenção social. Os relatos sobre a infidelidade masculina são impressionantes. Existem várias histórias sobre homens que mantinham as suas esposas e concubinas morando na mesma residência. Nesta sociedade, encontramos relatos de mulheres que denunciavam os seus maridos por dar mais atenção e melhor condição de vida para as suas concubinas. Não se pode ignorar também o concubinato praticado pelas mulheres casadas. A prática deste ato, ocorria com pouca