Sexualidade na terceira idade

Introdução
O presente trabalho teve a finalidade de entrelaçar dois temas muito importantes atualmente, a “velhice”, e a “sexualidade”. As abordagens direcionadas a terceira idade estão ganhando maior relevância visto que o crescimento populacional desta faixa etária no Brasil é o que tem maior destaque, fazendo com que o processo de envelhecimento seja considerado um fenômeno mundial. Segundo estimativas do censo, o número de centenários, pessoas com mais de 100 anos, quase dobrou durante a década de 1990, para mais de 70 mil. Se essa taxa de crescimento continuar, poderão existir quase 850 mil centenários em meados do século XXI (KRACH e VELKOFF, 1999).
A organização mundial da Saúde define como idosas pessoas após os 60 anos, em países em desenvolvimento como o Brasil. Porém a velhice não tem idade definida para se iniciar, é fruto de uma relação entre cada pessoa e sua qualidade de vida. O envelhecimento é o processo em que ocorrem alterações graduais e irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo como resultado da passagem do tempo. O envelhecimento da população provém de taxas de natalidade e imigração elevadas durante o início do século XX, avanço da tecnologia e da medicina em áreas como geriatria e gerontologia, além de fatores pessoais, como estilos de vida saudáveis no decorrer dos anos até chegar à terceira idade. Acima de qualquer tecnologia, medicina e diversas formas de prolongar a vida, o processo de envelhecimento é inevitável, e não significa enfraquecer, ser inútil ou assexuado.
Mesmo com esse processo ocorrendo cada vez mais, ainda há muita falta de informação sobre a velhice, seu desenvolvimento e funcionamento, principalmente no âmbito da sexualidade, gerando preconceito e estagnação das atividades sexuais por parte dos idosos. Segundo (FALCÃO, 2007), quando se junta “idoso” e “sexualidade”, a ideia que se tem é a de que as duas coisas são incompatíveis, já que na sociedade a pessoa do idoso é rejeitada por sua não