Sexualidade na atualidade

O conceito de sexualidade foi primordial para as experiências clínicas de Sigmund Freud. A partir do olhar de Freud, as patologias passaram a ter outra visão. A sexualidade permeia nossas atividades de forma geral. Não diz somente ao sexo em sim; diz respeito ao afeto, ao amor, a dor. A sexualidade abrange muitas dimensões. Assim, o sofrimento psíquico passa a ser visto como a busca do homem por um sentido para as histerias. A partir deste ponto, o sofrimento psíquico começa a ter uma nova configuração. O sofrimento pode se tornar um adoecimento dependendo de nossas reações. Para Freud, a necessidade é uma questão de sobrevivência. Nisso, se forma a sexualidade. A partir da amamentação, o bebê não recebe apenas o leite para a sobrevivência (necessidade), mas também o afeto, que forma o desejo.
Em sua teoria, havia a concepção de que quando o ser humano ama, fica muito indefeso. Isso porque geramos muita expectativa sob o outro, o que nos traz sofrimento. Para Freud, havia duas vertentes de amor: o amor imaturo e maturo – alteridade.
O outro sempre nos trará algo que nos frustrará. Isso causará o nosso sofrimento psíquico (nesse caso).

No início de suas experiências clínicas, Freud achava que a sexualidade estava diretamente ligada ao desejo, a uma descarga de prazer e aos princípios da realidade. Para ele, o homem poderia se satisfazer numa relação fetichista, heterossexual, homossexual, etc. Os instintos sexuais buscavam a satisfação de desejos que foram reprimidos na infância.
Esse sintoma foi observado nas histerias, ou seja, nas lembranças reprimidas de desejos sexuais durante a infância e seus objetos – que gerava as fobias, como no caso de Dora. A última formulação da teoria de Freud sobre a sexualidade foi baseada nos instintos de vida e instintos de morte.

A sexualidade na atualidade pode ser vista em um conceito muito amplo.
O conceito de ‘sexual’ é interpsíquico, é uma sexualidade implícita,