Sexualidade na adolescencia
A evolução da sexualidade nas sociedades foi influenciada por questões religiosas, culturais e sociais. Inicialmente a relação sexual entre homem e mulher era livre e não tinha conotação de promiscuidade. As famílias eram constituídas por clãs e as mulheres não sabiam quem eram os pais de seus filhos. Com o passar do tempo, como os clãs acumularam bens, a nova constituição de família se dava por um casal e seus filhos que vinham a herdar os bens deste clã. Assim o sexo era permitido apenas entre o casal, com o intuito de reprodução. Posteriormente o povo hebreu agregou valores à constituição de família e à relação sexual. A castidade até o casamento passa a ser de grande valor, pois a família era sagrada.
Para os gregos as meninas deveriam casar após a primeira menstruação e manter relações sexuais a partir deste momento com o objetivo de reprodução, pois este era um período de guerras. As guerras também influenciavam a sexualidade dos homens que não deveriam casar antes dos 21 anos e não podiam realizar a masturbação, pois isso lhes gerava perda de força.
Sob o olhar da religião, a sexualidade ainda era vista como pecado por duas questões, Adão e Eva eram pecadores e os anjos eram assexuados e puros e era o diabo que representaria a sexualidade.
Entrando no campo da psicologia, Freud foi um dos pioneiros a falar de sexualidade nos seus aspectos psicológicos. Em