O renascimento do Pirronismo e o Neocepticismo de Enesidemo e de Sexto Empirico -> Após a virada eclática da Academia, a doutrina céptica encontrou nova expressao autonoma em Enesídemo de Cnossos, que procurou remeter-se directamente a Pirron. A sua tese basilar é q cada coisa nao é mais isto do q aquilo. Pra demonstra-lo e refutar os q a negavam, compôs as ‘categorias da dúvida’ – tropos – nos quais procurava recolher de modo sistematicoos varios motivos pelos quais um conhecimento certo ñ podia existir. Negava, particularmente, a relação causal entre os fenomenos e, portanto, a base do raciocinio cientifico. Tal posição levava a uma forma de Heraclitismo, pq a realidade sem a ligação estrutural da causa-efeito, e sem a estabilidade substancial, reduz-se a fenomenos em prene fluxo. // Cepticismo de Sexto Empirico é formaludado do seguinte modo: (1) De um lado postula a existencia de 1 objecto externo, existente em si, do qual nada se pode dizer; (2) Do outro, postula a existencia do fenomeno, isto é, daquilo q do objecto aparece ao sujeito, q se considera ser uma copia do proprio objecto. // É licito q nos pronunciemossobre os fenomenos, enquanto q, sobre a realidade externa devemos suspender o juizo. Dessa concepção brota uma ética q ñ se funda com base no raciocinio ou principios firmes, mas q se funda sobre o senso comum e sobre o q a experiencia sugere. O homem deve seguir as sugestoes fornecidas pela sua natureza e impulsos, pelas leis do lugar em q se encontra, nunca permanecer inerte. A suspensão do julgamento tem grd importancia pro homem, enquanto produz estado ataraxia q, aliado à metriopatia (justa moderaçao das afecçoes às quais estamos expostos), realiza o estado de vida feliz possivel.