Sexologia e gênero
As ideias sobre sexualidade têm passado por muitas mudanças nos tempos atuais. O que antes não era permitido passou-se a ser normal. Mas ainda existem sociedades tradicionalistas, bem como, conceitos culturais que restringem a sexualidade. Mas estas mudanças tornaram a sexualidade uma dimensão da vida para cada indivíduo explorar e moldar. O objetivo desse trabalho é examinar as questões envolvidas na sexualidade humana: como a sociedade determina a atividade sexual, se existem influências biológicas ou sociais e como a tecnologia reprodutiva influencia.
2 SEXUALIDADE HUMANA
2.1 Biologia e comportamento sexual É muito difícil para os sociólogos estudarem a área da sexualidade, pois ela é considerada um assunto pessoal. O que se sabia sobre o tema vinha dos biólogos, médicos, pesquisadores e sexólogos. Existe um componente biológico na sexualidade. David Barash (1979) argumenta que há uma explicação evolucionista para o fato dos homens serem mais promíscuos sexualmente do que as mulheres. O argumento gira em torno da capacidade masculina em produzir milhões de espermatozoides durante toda a vida, ao passo que as mulheres produzem apenas algumas centenas de óvulos durante a vida, e ainda por cima, carregam o feto por nove meses, o que explica o porque se concentram no mais no emocional do que no sexo. Porém, outros especialistas rejeitam esse conceito, como Steven Rose. Ele argumenta que o comportamento humano é mais moldado pelo ambiente do que determinado por instintos geneticamente programados.
2.2 Formas de sexualidade A maioria das pessoas é heterossexual, ou seja, procuram o sexo oposto em busca de envolvimento emocional e sexo. Mas existem outros gostos e tendências sexuais. De acordo com Judith Lorber (1994), existem 10 identidades sexuais diferentes: mulher heterossexual, homem heterossexual, mulher