Sexo e gênero - RESUMO
Apesar dos aspectos biológicos existirem, Fausto Sterling avalia vários fenômenos (como por exemplo, a agressividade dos homens e a relação com hormônios masculinos) e demonstra que são infundados, alegando que a biologia é apenas causa e efeito. As diferenças entre mulheres e homens existem em certos domínios da vida social, como em rituais de outras tribos.
Como compreender o corpo humano é a grande questão. Sexo, é biológico. Gênero, cultural
Yanagisako e Collier adotam um modelo nativo ocidental de reprodução humana: homem e mulher tem diferenças e isso é natural. Alguns estudos de gênero e parentesco foram feitos e fracassados, pois não conseguiram se libertar de suposições acerca das diferenças naturais entre pessoas. A reprodução não é apenas fisiológica, mas também uma atividade social.
O texto frisa também que gênero deve se libertar das suposições do caráter dado ao sexo. Existe sexo, "sexo" e gênero. Todas as culturas têm um discurso de "sexo" e, na maior parte delas, onde o conhecimento nativo ou local reina, só existe "sexo".
É discutido também desigualdade entre gêneros. A questão imediata levantada pela análise intercultural é como dar conta da enorme variabilidade de entendimentos locais de gênero e relações de gênero, no contexto do que parece ser a subordinação universal das mulheres em relação aos homens, mas isso não pode ser visto apenas como simples reflexo da divisão sexual do trabalho. Ortner e Whitehead citam as "estruturas de prestígio: linhas de avaliação, posições e papéis sociais através das quais um dado conjunto de status sociais e valores culturais são reproduzidos.
Todas as formas de mudança social implicam a reelaboração das relações de gênero em maior