Seu Silva, Baseado em Dom Casmurro
Era um dia frio de março, na cidade de Teresópolis. Fazia oito graus na Várzea, cinco no Alto e 3 na Granja Comary, onde se passa nossa história, sobre um casal de adolescentes com um nomes simples e sobrenomes mais ainda... Depois do "Terê-Fantasy",fazem a maior besteira de suas vidas. Ambos embriagados, nenhum 'maior irresponsável' ou 'menor responsável' como acom- panhantes, ambos moravam longe, na Vila Muqui, visinhos desde o nascimento de Géssica, têm a idéia mais comum de qualquer adolescentes bêbados teriam se gostassem um do outro há mais de seis meses, uma noite sem paixão, de corpos semi-nus em um ato sexual num terreno baldio em frente à festa. Claro que nenhum deles tinha camisinha. Claro que Géssica não tomava anti-concepcional. Após quinze minutos de amor, Gabriel, inexperiente, bêbado, esquece de tirar antes de ejacular, os dois voltam imediatamente ao pecado. Dois minutos depois, um policial pega ambos e os carregam para a delegacia na Avenida Alberto Torres. Embriagados, envergonhados, famintos, com medo de seus pais, mães e irmãos mais velhos, esperam por seu destino, nas mãos de um policial e de seus relativos mais velhos... - Filho, qual o seu nome? - perguntou o policial - Gzabriel Fahríah da Szilva... - Respondeu com dificuldade... - E você? - perguntou apontando para menina. - Gézicah Pêrêirah da Cúz... - Respondeu na mesma de Gabriel. - Os senhores sabem no que acabaram de se meter? O quê seus pais vão achar disso? - Minha mãe zempre quiz um nétchinho... - Respondeu Géssica - Talvez, mas não agora né? Podia esperar mais uns dez anos, não concordam? - Íiih, mermão, com quém esse poliça louco acha que tá falando? - Disse Gabriel olhando para Géssica - Eu trabáio na boca da Vila, ando zempre armado, acha que tá falando com os menó? - Te revistamos e confiscamos seus pertences, ou você esqueceu? Não tinha nenhuma arma ali. Nem vai ter. Acha que sou seus coleguinhas pra ficar se