setor varejo
O varejo é o último elo da cadeia produtiva, sendo, portanto, o mais correlacionado com os efeitos do aumento ou redução da atividade econômica do País. Seguindo como referência a classificação do setor Comércio Geral, segundo a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FCESP), o setor varejista abrange três grandes ramificações de vendas: Varejo de Bens de Consumo, Comércio Automotivo e Material de Construção. A ramificação do Varejo de Bens de Consumo, por sua vez, se desdobra em três vetores de vendas: NÃO DURÁVEIS (alimentos, bebidas, higiene e limpeza), BENS DURÁVEIS (móveis, eletrodomésticos, eletrônicos, equipamentos de informática, câmeras fotográficas, brinquedos e jóias) e SEMI-DURÁVEIS (têxteis, vestuário, calçados, bijouterias, papelaria e material de escritório). Entretanto, vale atentar para o fato de que, dada a enorme variedade de itens passíveis de serem transacionados, tal classificação é bem generalizada, o que significa que cada uma das três ramificações mencionadas engloba diversas atividades não comparáveis entre si.
Em geral as empresas varejistas são classificadas como supermercados/hipermercados, lojas de departamento com sortimento diversificado, lojas de departamento especializadas em bens duráveis ou em vestuário e acessórios, papelarias, armarinhos, drogarias, joalherias e lojas de conveniência, de acordo com o tipo de bens comercializados.
DESEMPENHO DO SETOR EM 2014
O ano de 2014 foi um exercício ainda mais desafiador para o setor varejista do que os dois exercícios anteriores. Aspectos bastante adversos para a atividade do comércio, tais como: repique nos índices de inadimplência, aumento dos preços dos alimentos (massas, biscoitos, leite e derivados, entre outros), fraca performance do setor industrial, menor taxa de crescimento do volume de crédito, instituições financeiras mais criteriosas na decisão de liberar o crédito e maior concorrência entre as varejistas, ficaram ainda mais exacerbados.