Setor Externo: A taxa de câmbio e o setor exportador durante o governo Lula
A taxa de câmbio e o setor exportador durante o governo Lula
Uberlândia
2008.
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo analisar a taxa de câmbio no período do governo Lula, avaliando seus efeitos sobre o desempenho do setor exportador brasileiro. A princípio, será tratado do mecanismo da taxa de câmbio, tentando compreender como as exportações são influenciadas por ela. Posteriormente, será feita uma análise do governo Lula referente ao setor exportador e a variação do câmbio.
REFERENCIAL TEÓRICO
Compreende-se por câmbio toda operação em que há troca de moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-versa. A taxa de câmbio, por sua vez, é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. Sendo o dólar dos Estados Unidos a moeda estrangeira mais negociada, é comumente utilizada para realizar tais comparações.
No Brasil o regime cambial utilizado é o de câmbio flutuante, ou seja, o valor da taxa de câmbio no mercado se alterará à medida que ocorra mudança em outras variáveis que influenciam a demanda e a oferta de divisas. As flutuações cambiais levam a apreciação (ou valorização) ou depreciação (ou desvalorização) cambial. O primeiro caso ocorre quando o real aumenta seu valor em relação a US$ 1,00. Se, de R$ 2,15 x US$ 1,00 a taxa mudar para R$ 2,10 x US$ 1,00, houve uma valorização do real ou, de modo equivalente, uma desvalorização do dólar em relação ao real. Neste caso, diz-se que o “dólar caiu”. Já o segundo caso acontece quando o real reduz seu valor em relação ao dólar. Se, de R$ 2,15 x US$ 1,00 a taxa se alterar para R$ 2,20 x US$ 1,00, houve uma desvalorização do real frente ao dólar, ou uma valorização do dólar em relação ao real. Costuma se dizer, agora, que o “dólar