Setor de telecomunicações
São Paulo, 11 e 12 de Maio de 2007
Centro Universitário Senac
SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES: DESAFIOS PARA UMA ADEQUADA ELABORAÇÃO DO PPRA
SCHAFFER, R. Solange
Mestre em Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio Ambiente e Pesquisadora da Fundacentro
schaffer@fundacentro.gov.br
BARREIROS, Dorival
Doutor em e Pesquisador da Fundacentro.
dbarreiros@fundacentro.gov.br.
Resumo: Apesar de instituído há mais de treze anos, o Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, em geral, não está sendo adequadamente elaborado por empresas de telecomunicações, no tocante aos riscos decorrentes da exposição ocupacional à radiação eletromagnética.
Palavras chave: telecomunicações; PPRA; radiação eletromagnética.
1. INTRODUÇÃO
Este artigo tem como proposta apresentar de que forma o setor de telecomunicações aborda os riscos decorrentes da exposição ocupacional[1] à radiação eletromagnética[2] - REM na faixa de radiofreqüência[3] – RF, nos Programas de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRAs.
É cada vez mais crescente a expansão do setor de telecomunicações, em particular do Serviço de Telefonia Móvel. A telefonia celular é uma tecnologia que traz benefícios à sociedade moderna, mas por outro lado gera preocupações quanto aos riscos decorrentes da REM e os possíveis efeitos adversos[4] à saúde humana a curto e longo prazo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2004, p. 4).
Atualmente, o foco dos debates científicos se volta aos possíveis efeitos adversos à saúde humana decorrentes da exposição prolongada a níveis baixos de REM de RF, uma vez que somente os efeitos térmicos[5] são cientificamente reconhecidos.
Os efeitos não térmicos ou atérmicos[6] estão sendo estudados, e os resultados das pesquisas são conflitantes e controversos, inexistindo consenso científico sobre os possíveis efeitos adversos à saúde humana (SALLES e FERNÀNDEZ, 2004, p. 22).
As empresas de