Setor aéreo brasileiro
A crise no setor aéreo brasileiro ou "apagão aéreo", como divulgado pela imprensa, é uma série de colapsos no transporte aéreo que foram deflagrados após o acidente do vôo Gol 1907 em 29 de setembro de 2006. Apagão é um nome adotado no Brasil para referir-se a graves falhas estruturais em algum setor. Durante mais de um ano a situação no transporte aéreo de passageiros no Brasil passou por dificuldades, ocasionando inclusive a queda do ministro da Defesa do governo Lula, Waldir Pires. * 2006: Corte de recursos e falta de planejamento provocou crise no setor aéreo, aponta relatório do TCU: "A auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no Ministério da Defesa, no Comando da Aeronáutica, na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e na Infraero (Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária) concluiu que a falta de planejamento e a insuficiência de recursos são as principais causas dos atrasos e cancelamentos de vôos, e também dos problemas nos aeroportos. Apresentado pelo ministro Augusto Nardes, o relatório foi aprovado hoje (12) por unanimidade no tribunal (...)".[2] * 2006: Entidade avisou presidente sobre caos: Um relatório que listava os graves problemas da aviação civil brasileira foi enviado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 9 de novembro de 2006. Apesar dos repetidos atrasos e crises do sistema de controle aéreo, as autoridades não responderam (...)
Após a crise aérea de 2006 houve um crescimento considerável do setor no primeiro trimestre de 2009 pela Agencia Nacional de Aviação Civil (Anac) provocou a grande valorização dos papéis do setor no ano. O aumento da demanda doméstica em 4,7% e da oferta em 10,2% reflete uma taxa de ocupação das aeronaves de 64% - abaixo do mesmo período do ano de 2008, que foi de 67% -, mas acima do esperado pelo mercado e do que as companhias tinham considerado anteriormente. Outro dado positivo e que foi capaz de proporcionar mais ainda a recuperação dos papéis foi o