Setor agricola no Brasil de 1956 a 1964
O principal objetivo da política econômica do governo de um país é a melhoria no padrão de vida de sua população. Seguindo esse objetivo muitas ideologias políticas “governaram”, e governam, o Brasil, dentre elas as de Juscelino Kubitschek de Oliveira e João Goulart - 1956 1964. Nesse período foi lançado o Plano de Metas, que tinha o célebre lema desenvolver o país "Cinquenta anos em cinco", onde diversas empresas estrangeiras vieram para o Brasil, procurando alinhar a economia brasileira à economia americana, aumentando assim os empréstimos junto a centros financeiros americanos e, por fim, endividando o país. Foi o período chamado de “Anos Dourados”, devido a rápida industrialização fazendo com que a economia brasileira passasse de rural para urbana.
Mas, mesmo assim, devido a mecanização do campo, houve um aumento de 56% na sua área de cultivo devido as medidas como: melhorias na infra-estrutura, com a construção de rodovias e o aumento da capacidade de armazenagem; estabelecimento e expansão dos serviços de extensão rural; garantia de preços; subsídios às taxas de câmbio na importação de fertilizantes, produtos derivados do petróleo, tratores e caminhões e, no fim da década, a intensificação do crédito agrícola.
No início, esse processo apresentou de maneira excludente, beneficiando apenas parte da produção, em especial aquela destinada para exportação atendendo ao interesse da elite rural. Além disso, causou grandes impactos ambientais em detrimento do uso de produtos tóxicos sem os cuidados necessários e revolvimento do solo, além de contribuir para o desemprego no campo e conseqüente êxodo rural, gerando uma grande concentração de terras e de renda no meio rural, marginalizando, mais de dois terços da população que vive no campo.
Apontada como um dos aspectos contribuintes para o êxodo rural a partir dos anos 60, a mecanização da agricultura representa meio século depois um dos fatores