Sete saberes necessários para a educação do futuro- Capitulo 6
Devemos ter a consciência da importância do outro dentro do contexto que nos cerca. A redução do outroà uma visão unilateral e a falta de percepção da complexidade humana são as principais barreiras para o conhecimento do outro.
• Abertura subjetiva (simpática)
Diz respeito a facilidade com que um indivíduo se identifica com outro em determinadas situações e os repudiam em outras. Sendo essas reações influenciadas por alguns fatores com status, familiaridade, beleza, etc.
• Interiorização da tolerância
A tolerância não é indiferente às ideias ou ao ceticismo. E se concretiza na fé, escolha, ética e crença do outro.
Possui quatro graus:
O Primeiro, expresso por Voltaire, trata-se do respeito pelo direito do outro de declarar sua opinião, mas não necessariamente pelo que foi dito.
O Segundo é inseparável da opção democrática,pois essa se mantém de ideias diversas e divergentes. E por isso, conclama cada um a respeitar a expressão de ideias antagônicas às suas.
O Terceiro obedece à concepção de Niels Bohr, e dar-se pela ideia de que há verdade numa ideia antagônica a nossa, e é essa verdade que deve ser respeitada.
O Quarto vem da consciência da fixação humana por mitos, ideologias e crenças.
Compreensão, ética e cultura planetária
Evidencia, inicialmente, a relação entre a ética da compreensão e a ética planetária, pois essas tratam, em conjunto, do entendimento do mundo globalizado e da posição do homem dentro dele. Levando, assim, ao surgimento de uma proposta que visa o fim da soberania cultural. Alegando não haver cultura-mestre, mas sim culturas-aprendizes. Mas como podemos comunicar essas culturas? De acordo com MagorohMaruyama, do mesmo modo que dentro de todos os grupos culturais há indivíduos que se consideram superiores, existem, também, aqueles que são considerados mente “aberta” pois, geralmente, expressão curiosidade natural por costumes diferentes do seu convívio social, representados,