Sete pragas
Faraco deixa claro que, alunos saem da escola sem saber redigir. Durante muito tempo tem-se interrogado sobre a prática de produção escrita na escola, sobretudo, em sala de aula de língua portuguesa. O que se tem obtido como resposta, na maioria das vezes, ainda parece ser o seguinte: nossos alunos, em sua maioria, sobretudo os de nível fundamental, apresentam inúmeras dificuldades para produzir textos em gêneros e tipos diversificados. Quando diante de uma situação que lhes exige a utilização da escrita como manifestação de suas opiniões, valores, crenças, alegam que não sabem escrever e/ou não gostam de fazê-lo. Associada a isso, pode ser observada, também, a insatisfação de professores ao dizerem que seus alunos não escrevem com coesão ou coerência, não têm "clareza nas ideias". Ressaltam questões de ordem da grafia, da concordância, da regência nominal e verbal, geralmente apresentadas fora da variante padrão da língua.
Por outro lado, atualmente, os meios de comunicação desempenham um papel preponderante na sociedade moderna. Tal papel, de certa maneira, constrói-se a partir da escrita, pois a produção textual é essencial na prática da comunicação, e seja com a intenção de informar um fato ou vender um produto, cabe ao texto influenciar o leitor/consumidor.
Os jovens têm usado muito a escrita para a comunicação através dos programas de bate-papo na internet ou no celular. Apesar de não fazerem uso da norma padrão, isso favorece uma aproximação com a língua portuguesa. Esta pode ser aprimorada com o passar do tempo.
Desta maneira, percebe-se que o texto escrito faz-se necessário para a comunicação e que as dificuldades de escrita se perpetuam até os dias atuais e afetam também alunos universitários, portanto, não se trata de um problema apenas no nível fundamental e médio.
4ª Praga: Gramática – Confusão
Muito se tem falado sobre o ensino de Língua Portuguesa no contexto escolar brasileiro. As propostas mais