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A moralização da vida social é entendida através da questão social – que retrata um conjunto de problemas sociais, econômicos,culturais e políticos originados pelo sistema capitalista. Saindo do campo filosófico,contrapondo-se aos clássicos traz consigo muitas vezes o senso comum.
Se o indivíduo não consegue mudar de vida,diz-se, que ele nunca buscou por oportunidades que o tirasse do estado de precariedade.Por outro lado a¨manicure enriquece, leva para o exterior o “jeito ¨brasileiro de trabalhar e obtem sucessso; é um caso extremamente isolado,atípico – este discurso aponta para a moralização. É dificultoso mudar o discurso da “ massa ¨ quando não existe uma visão crítica das desigualdades sociais, a exploração do homem pelo homem . A ideologia da classe dominante( burguesia=capitalista ) de que tudo é normal, é comum, a valorização mercantil e o estilo de vida consumista ,transmite e estimula o capitalismo – a Ética individualista – tentando obscurecer as expressões das questões sociais e luta de classes.A ética também se constrói cotidianamente e a mesma considera as ações humanas do seu ponto de vista valorativo e normativo.Ela pode ser fundamentada através do processo histórico e de desenvolvimento do ser social, que em sua gênese se “humanizou “ em face a natureza orgânica e inorgânica e em processo de transformação para atender as necessidades de reprodução de sua existência, capaz de falar e trabalhar diferenciando-o dos demais seres. É o trabalho que transforma esse ser, no momento em que ele rompe com a naturalidade e passa a ser prático-social. A práxis – na teoria Marxista – a força do homem exercida sobre o material, resultando em sua criação,útil e palpável, é a autoconstrução do ser social.”Ser¨ que reflete sobre a finalidades e sentidos da vida humana,da obrigação e do dever , do bem e do mal interferindo na realidade social.Mobilizando a consciência, a capacidade teleológica dos indivíduos, objetivando a liberdade, a universalidade e