Será, a adopção homo-parental, moral?
Todas as crianças devem ser respeitadas. Um adopção homo-parental de um criança pode conduzir a danos graves e permanentes na mesma.Do ponto de vista ético, não parece correcto promover a felicidade de dois indivíduos, negligenciando a de outro.
Qualquer pessoa que não concorde com o meu argumento pode afirmar:
a) Todo o Homem tem direito a fundar matrimónio e criar família, tal como consta na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
b) Um criança adoptada é mais feliz que uma criança órfã.
Parecem bons argumentos mas, se os analisarmos com mais cuidado, podemos ver que não o são totalmente.
Sabendo que a orientação sexual não é um escolha e sim uma característica que acompanha cada um desde a sua nascença, não me oponho à união homossexual. Indivíduos homossexuais podem fundar matrimónio e não terem necessariamente de criar família. Porém, existem muitas maneiras de se atingir a realização e a felicidade individual, sem ter que, necessariamente, utilizar outros como meios.
Quanto à afirmação que uma criança adoptada é mais feliz que uma criança órfã, não é de todo verdade. Uma criança na idade da infância que seja adoptada, pode se habituar ao meio familiar homo-parental e se adaptar nele perfeitamente. Mas, uma criança que já tenha a mínima noção do mundo real, pode já ter definidas as suas crenças e desejos e, subitamente, se ver confrontada com algo que não deseja e que nunca vai tolerar inteiramente, por mais que seja obrigada.
Além disso, uma criança com pais adoptivos homossexuais, dificilmente passará uma juventude livre de represálias, desprezo e rejeição por parte dos outros jovens com quem convive. Num orfanato, ela pode não ter pais mas viver em boa comunidade com os restantes, o que a pode tornar numa criança