Serviços Escolas
ROTA, César2 SANTAROSSA, Beatriz2
LIMA, Nathany1
MARQUES, Mônica1
OLIVEIRA, Anabela1
PASSOS, Níkolas1
SILVA, Andréa Alves Alencar1 VIEIRA, Lorena1
RESUMO
Palavras-Chave:
INTRODUÇÃO
Dentro do percurso histórico que antecede o reconhecimento da psicologia como ciência autônoma, estudos apontam que as práticas psicológicas no Brasil antevêem ao ano de 1962, data em que a profissão de psicólogo fora regulamentada nesse país.
Reis Filho e Firmino (2007) defendem que essas práticas estavam presentes em nosso meio desde o período colonial, seja através dos estudos dos comportamentos e cultura indígena levados a efeitos pelos missionários religiosos, ou ainda através do ofício de atender os fiéis sob confissão, prática que autorizava os padres a escutar, aconselhar e penitenciar a todos aqueles que buscavam alívio para seus dramas, conflitos e sofrimentos diversos.
O período imperial brasileiro fora marcado pelo discurso científico sobre o comportamento e sobre a cultura nacional, o que levou a criação de laboratórios, alguns dedicados a psicologia. Nesse ínterim, sob influência da medicina como saber oficial surge o movimento higienista visando tratar as mazelas que afligiam o povo brasileiro, numa tentativa de sanar os “males sociais” (REIS FILHO e FIRMINO, 2007).
No final do século XIX e início do século XX a Europa e Estados Unidos experimentam intenso desenvolvimento de um novo saber psicológico, abrangendo todas as instâncias, seja no plano teórico, destacando a diversidade de abordagens surgidas, bem como na produção de pesquisa, penetrando e ampliando seu campo e potencial de aplicação. (REIS FILHO e FIRMINO, 2007).
Reis Filho e Firmino (2007) postulam que, no século XX, com o processo de urbanização em franco desenvolvimento, assim como os movimentos sociais e com o surgimento da Liga Brasileira de Higiene Mental, a psicologia passa a ser buscada com o objetivo de contribuir com soluções para os problemas