Serviço social
Desde 1936 há no Brasil escolas para a formação de assistentes sociais, porém esta foi uma profissão regulamentada apenas em 1957. O CRESS é o órgão responsável por sua regulamentação e todo profissional formado em serviço social deve fazer o registro de seu diploma neste órgão.
Historicamente vemos a estruturação da assistência social diretamente enraizada nos fins do século XIX, quando se consolidou o processo de industrialização intensificando o capitalismo de monopólio. Sobre a intensificação desta forma de capitalismo temos a citação de Paulo Neto:
“Emergindo como profissão a partir do background acumulado na organização da filantropia própria à sociedade burguesa, o Serviço Social desborda o acervo das suas protoformas ao se desenvolver como um produto típico da divisão social (e técnica) do trabalho da ordem monopólica. Originalmente parametrado e dinamizado pelo pensamento conservador, adequou-se ao tratamento dos problemas sociais quer tomados nas suas refrações individualizadas (donde a funcionalidade da psicologização das relações sociais), quer tomados como seqüelas inevitáveis do ‘progresso’ (donde a funcionalidade da perspectiva ‘pública’ da intervenção - e desenvolveu-se legitimando-se precisamente como interveniente prático-empírico e organizador simbólico no âmbito das políticas sociais.”
Neste cenário, o serviço social surgiu filantropia. Não havia nada que caracterizasse o serviço social como profissão. Foi inserindo em seus meios, características cada vez mais humanísticas baseadas nas influências da igreja católica.
De uma forma mais geral, o serviço social surge juntamente com a emergência da questão social, onde há toda uma questão que envolve desigualdade social, econômica e também cultural.
Mas no Brasil é por volta de 1936, quando se iniciou o processo de industrialização intensa e urbanização no país, como parte das estratégias do Estado, para atender às demandas da questão social, via execução