Serviço social

A Nova Ética Profissional: Práxis e Principios.

Serviço Social e Ética: uma construção coletiva.
O código de ética de 1986 postula novos deveres para os assistentes sociais, tais colmo democratizar as informações e tentar alterar a correlação de forças no âmbito institucional. Porém este código mostrou, em certos as pectos, insuficiente do ponto de vista teórico e filosófico, e também apresentou fragilidades quanto a sua operacionalização no cotidiano profissional. No código de 1986 tinha-se quase um ensinamento de como fazer, e não do que se deve ou não deve fazer frente aos compromissos assumidos. O código precisa tematizar na verdade oque é proibido e vedado ao assistente social fazer. O código acabou perdendo em eficácia, porque não considerou a singularidade da intervenção do assistente social, era preciso ter eficácia e também legalidade para respaldar a conduta profissional que ele mesmo estava suscitando. A prática profissional, com seus direitos e deveres, não é algo que possa se instituir só com referências na própria categoria, é preciso imprimir sentido a prática profissional a partir das demandas e interesses dos usuários e da sociedade civil como um todo. Impõe-se, então, a necessidade de constituir limites e parâmetros, traduzidos de normas uniformizadoras das condutas profissionais, como contra-tendências a competitividade profissional instigada pelo mercado capitalista. Deste modo, o Código atual, manteve os principios e valores que permitiram a conexão orgãnica da profissão com os setores mais progressistas da sociedade. O Código de ética de 1993, como foi também o de 1986, não se pretende somente corporativo, mas tenciona assegurar vinculos com as prioridades da sociedade.
Conhecendo melhor o Código de Ética de 1993.
Teve a elaboração de um novo código para em primeiro lugar, no sentido de qualificá-lo como referência ético-politica, foi necessário, delimitar com clareza os valores e compromissos éticos e profissionais. Em segundo lugar