Serviço social

Todos nos sabemos que o serviço social era conhecido como assistencialismo, onde as 1ª damas faziam suas caridades para com as pessoas carentes e que também tinha ligação com a Igreja Católica. E a igreja preocupada com as mudanças da realidade social ocasionadas pelo acelerado processo de urbanização e industrialização, estimulou os católicos leigos a participar de ações sociais ligadas aos princípios católicos, antes com preceitos benemerentes e depois como política publica.
Em 1927 foi criado o CODIGO DE MENORES concretizando as regras sobre a proteção, a assistência e o controle das crianças e adolescentes de 0 a 18 anos. Neste período o país vivenciava um momento político aflito e as questões sociais eram tratadas como problemas de policia. Esse Código foi criado com objetivo de proteger e ter o controle total dos adolescentes.
Mas de acordo com o crescimento do capitalismo foram surgindo também os problemas sociais. A partir dai começou a se pensar em concretizar esse assistencialismo, em uma profissão embasada na necessidade de orientar as pessoas no que diz respeito aos seus direitos. Começaram a surgir às universidades onde as pessoas poderiam fazer o curso de serviço social em 1936 em SP, quando surge a 1ª escola de Serviço Social e em 1937 no RJ, formando as primeiras Assistentes Sociais.
A partir daí o serviço social também viu a necessidade de fazer um documento na qual seria regida normas baseadas na moral e na ética, onde constaria o que é dever do assistente social e o que não é permitido fazer. Em 29 de setembro de 1947, foi consolidado em Assembleia Geral da Associação Brasileira de Assistentes Sociais (ABAS) o 1º código de ética Profissional dos Assistentes Sociais, tendo a base o catolicismo, portanto com caráter religioso, visando colocar ordem na vida