Serviço social

O Brasil, nas últimas décadas, confirma, infelizmente, uma tendência de enorme desigualdade na distribuição de renda e elevados níveis de pobreza. Um país desigual, exposto ao desafio histórico de enfrentar uma herança de injustiça social que excluiu parte significativa de sua população do acesso a condições mínimas de dignidade e cidadania. Os gráficos e as tabelas nos mostra o crescimento e a evolução da pobreza e da desigualdade no Brasil. Em nossas pesquisas analisamos também que o Brasil não é um país pobre, mas um país com muitos pobres.
O grau de pobreza do país é a insuficiência de recursos ou a má distribuição dos recursos existentes. Podemos afirmar que a pobreza refere-se a situações de carência em que os indivíduos não conseguem manter um padrão mínimo de vida condizente com as referências socialmente estabelecidas em cada contexto histórico. Existem muitas famílias vivendo com renda familiar per capita inferior ao nível mínimo necessário para que possam satisfazer suas necessidades mais básicas.

No Brasil a população pobre é representada por 30% no total, já nos países com renda per capita similar ao Brasil corresponde a menos de 10% da população. Então analisando o relatório de desenvolvimento humano notamos que o valor previsto para a pobreza de um país com a renda per capita equivalente à brasileira devia ser só de 8%. Isso ocorre devido a desigualdade de renda no Brasil.

Os resultados revelam que, em 1999, cerca de 14% da população brasileira vivem em famílias com renda inferior à linha de indigência e 34% em famílias com renda inferior à linha de pobreza. Desse modo, cerca de 22 milhões de brasileiros podem ser classificados como indigentes e 53 milhões como pobres. O grau de pobreza atingiu seus valores máximos durante a recessão do início dos anos 80, quando a percentagem de pobres em 1983 e 1984 ultrapassou a barreira dos 50%. As maiores quedas resultaram devido os impactos dos Planos Cruzado e Real, fazendo a percentagem de pobres cair