serviço social
O serviço social fundamentado na influência norte americana e nos procedimentos de caso, grupo e comunidade
Serviço Social de Grupo
# O serviço social até a década de 1940 carecia de um conjunto de conhecimentos teóricos e técnicos necessários para responder às novas demandas, visto que até esta década, as assistentes sociais pioneiras tinham a legitimação de seu trabalho limitada pela intervenção advinda da missão de apostolado social. As novas necessidades que começaram a surgir determinaram e legitimaram a intervenção de profissionais tecnicamente qualificados, demandados a partir do desenvolvimento capitalista industrial e da expansão urbana. Necessário se fez ao serviço social, intervir com eficiência técnica e competência. Ou seja, buscar métodos e técnicas de intervenção. A questão que se colocava era: onde encontrá-los ou buscá-los? É a partir daí que um fato novo vai marcar a trajetória do serviço social brasileiro: a influência do serviço social norte americano.
Na relação EUA/ Brasil o serviço social brasileiro buscou desde o suporte filosófico, até um suporte teórico científico e técnico para a prática profissional.
Com a política da boa vizinhança instaurada entre Brasil e EUA, teve início uma oportunidade singular: a participação de assistentes sociais brasileiros em congressos interamericanos de serviço social e concessão de bolsas de estudo. O marco dessa relação está situado no Congresso Interamericano de Serviço Social, realizado em 1941, em Atlantic City (USA), evento que estabeleceu laços estreitos entre as principais escolas de serviço social brasileiras e as grandes instituições norte-americanas. O conservadorismo católico, que caracterizou os anos iniciais do serviço social brasileiro, começa, especialmente a partir da década de 1940, a ser tecnificado ao entrar em contato com o serviço social norte-americano e suas propostas de trabalho, permeados pelo caráter conservador da teoria positivista. Com a