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A Lei dos Pobres, Primeira Lei Assistencialista e Política de Bem Estar Social.
Durante o século XVI, a Inglaterra passou por um grande aumento de sua população, onde ocorreram em varias cidades inglesas migrações de trabalhadores rurais para as áreas urbanas a procura de trabalhos. Esse aumento trouxe uma série de problemas para a Inglaterra, pois ela não conseguia absolver e gerar empregos pra toda a população. Com isso houve um grande número de miseráveis que ficavam perambulando nas ruas inglesas, gerando diversos problemas sociais.
A Coroa inglesa junto com o parlamento inglês discutiu um projeto de lei que assistia essas pessoas, assim foi criada em 1601 a “ A Lei dos Pobres”. Foi um projeto que aperfeiçoou outra norma legalística assistencialista de 1597, o parlamento inglês elegia religiosos para serem espécies de “inspetores dos pobres”, suas funções eram de zelar pela instituição, tomar conta dos pobres, fazer que o descamisado aprenda a profissão, ensinar o ofício religioso para que o pobre camponês seja obediente. Manter a ordem nos asilos, cuidar da alimentação e saúde dos carentes sociais e procurar trabalhos remunerados para aqueles que viviam perambulando que causavam problemas sociais as cidades inglesas.
As igrejas se tornavam instituições religiosas para abrigar os súditos ingleses, que não tinham trabalho. Naquela época muitos hospitais foram criados e muitos dos pobres que não tinham moradia, que viviam perambulando eram acolhidos nessa instituição, pois não tinham um trabalho remunerado.
No final do reinado da Rainha Elizabeth, houve a necessidade da criação dessa lei a partir de, alguns fatores básicos: o aumento excessivo da população, o fato da igreja pregar que era dever do estado suprir as necessidades dos menos favorecidos e, por ultimo um controle hegemônico perante a população. A Lei do Pobre consistia em: renda a todos que não tinham trabalho ou condição de sustentar seus filhos, mais tinha força para trabalhar, essas pessoas