Serviço Social
O contexto utilizado, bem como a revisão bibliográfica do artigo, demonstrou o início do trabalho com os adolescentes infratores, desde o ano de 1916, quando começou a existir um pensamento a respeito dos direitos da criança e do adolescente, até o surgimento do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente).
Os autores realizaram o estudo a partir de entrevistas com os ADS, no qual foram solicitados que os participantes falassem sobre a adolescência. A partir das conclusões obtidas, foi identificado que existem representações que caracterizam a adolescência como normal e a infratora.
O artigo ainda mostra que, a adolescência normal é vista como um momento de transição e de dificuldades no processo de desenvolvimento. Já a adolescência infratora é vista como conseqüência de uma família desestruturada.
Na maioria das vezes o trabalho destes ADS é realizado com descrença, pois os mesmos acreditam que, apesar de desenvolverem um bom trabalho o adolescente infrator retornará a sociedade e voltará a integrar o ambiente desta família desestruturada.
Com a leitura deste artigo foi possível perceber que os autores sugerem uma nova medida para o tratamento destes adolescentes, pois os ADS não são pessoas qualificadas para exercer estas atividades, são funcionários de empresas de vigilância. Apesar de estarem internados para usufruírem de medidas socioeducativas, os adolescentes são privados destas ferramentas, no âmbito de serem castigados, caso descumpram, desobedeçam ou faltem com respeito aos ADS.
Existe o apontamento para novas investigações, pois o trabalho dos ADSs defini-se muito a partir de suas concepções próprias, executam