Serviço Social
Epilepsia é um conjunto comum e diversificado de desordens neurológicas caracterizadas por descargas elétricas anormais dos neurônios, as quais podem gerar convulsões.
As crises se dão de dois tipos:
Grande mal: a epilepsia tipo grande mal é caracterizada pelo ataque convulsivo evidente contrações musculares, boca espumando, descontrole vesical e intestinal esquimoses, contusões mordidas de língua;
Pequeno mal: a epilepsia tipo pequeno mal pode passar despercebida pelos próprios pacientes, caracterizando-se por assemelhar-se a simples crises de ausência como se o paciente tivesse distrações ou estivesse sonhando acordado.
Possui tratamento, mas não é curada com medicação.
A epilepsia foi freqüentemente considerada uma doença provocada por causas sobrenaturais. Por séculos, pessoas com epilepsia foram mantidas afastadas do resto da sociedade. Nos Estados Unidos, exclusão de pessoas com epilepsia de locais públicos e leis eugênicas proibindo o casamento de pessoas com epilepsia existiam até a década de 70. Havia 18 estados com leis eugênicas de esterilização de pessoas com epilepsia até o ano de 1956. No Reino Unido, leis proibindo o casamento de pessoas com epilepsia foram abolidas apenas em 1970. Em algumas partes da Ásia, são ainda práticas comuns negação ou anulação do casamento por causa de epilepsia. Na China, 31% das pessoas pesquisadas recentemente consideraram que pessoas com epilepsia não deveriam ser empregadas.
Este estigma imposto sobre pessoas com epilepsia afeta as suas famílias, vida social, emprego, perspectivas conjugais e auto-estima. As pessoas com epilepsia comumente escondem o seu problema e podem deixar de procurar tratamento médico e conseqüentemente se excluem da vida social.
Portanto, o tratamento além de visar melhora na qualidade de vida do paciente, deve garantir uma melhor integração social.
Sintomas:
Esquecimento súbito;
Distúrbio do movimento;
Distúrbios de sensações (incluindo visão, audição