Serviço Social
De acordo com Jose Paulo Netto, a intenção da ruptura ocorreu na primeira metade dos anos 70, tendo como cenário a Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas Gerais, mas é na virada do decênio que ganha repercussão além dos muros acadêmicos em foros e organismos da categoria profissional.
No entanto havia a autocracia burguesa que se opunha a perspectiva modernizadora, o que se evidencia quando a classe operária passa a fazer parte da cena política brasileira atrelando ao Serviço Social uma forma de ter liberdade democrática.
Desse modo, os cursos de Serviço Social passaram a ser graduados, pós-graduados e isso foi significativo para a renovação da profissão no Brasil, ou seja, rompendo com o tradicionalismo e suas implicações teórico-metodológicas e prático-profissional.
Apesar das inovações prático-profissionais serem estreitas e de custo alto, a refuncionalização da universidade oferecia um campo profissional novo e segurança para o projeto de ruptura.
Sendo assim, o projeto de ruptura, tido como produto universitário e expandido nesse espaço, tornou possível a oportunidade de trabalho oferecida com a criação de novos cursos, renovação profissional e rompimento com o tradicionalismo. Todavia, em abril de 1964, o Serviço Social, atrelado a vontades sociais indicaram a criação de núcleo capazes de servir ás classes exploradas e subalternas, mas ficou comprometido por causa do regime da ditadura, período em que se ampliaram as bases sociopolíticas objetivas da perspectiva da intenção de ruptura e renovou no Serviço Social a