serviço social
Ana Caroline Martins RA: 2013096776
Análise crítica sobre o filme:
Olga
Guarulhos
2013
Ana Caroline Martins
Análise crítica sobre o filme:
Olga
Trabalho apresentado ao Curso serviço social da faculdade universidade de Guarulhos para a disciplina Formação sócio histórica do serviço social.
Prof. José Adriano
Guarulhos
2013
Ela lutou contra atrocidades quando no mundo já havia um catálogo delas: racismo, fascismo, miséria, guerras. Por defender os semelhantes, abandonou os pais, perdeu o homem da vida, separou-se da filha. Ainda que sabedora de sua sina, estimulava a esperança no coração de suas companheiras de campo de concentração. Virou livro. Virou filme.
Munique, década de 1920. A Alemanha está em frangalhos por causa da Primeira Guerra. Inflação, desemprego, racismo. O lar do advogado judeu Leo Benario é frequentado por muitos trabalhadores. O pai de Olga os defende contra os patrões. Recebe dos que podem pagar. E, para os que não podem, trabalha de graça.
A menina nascida em 12 de fevereiro de 1908 assiste a tudo com atenção. Ainda adolescente, adere ao comunismo - forma que encontrara para seguir a luta por seu povo. A vida é de militância constante. Ousada, suas pichações saem da periferia e rumam desafiadoras para o centro da cidade. Envolve-se com Otto Braun, agente soviético infiltrado na Alemanha. Otto vira seu instrutor e amante.
Mas ela quer partir para a luta armada. Rompe com os pais e vai para Berlim, onde fica a sede nacional do Partido Comunista. De dia é datilógrafa de um órgão soviético. À noite, panfletagens, passeatas, protestos. E ainda encontra tempo para lecionar teoria marxista aos novatos.
A oposição aos judeus e aos comunistas cresce. Um aluno pede autorização para organizar uma briga contra nazistas que passavam atirando excrementos durante as aulas. Ela não somente autoriza, como participa da sessão de