Serviço social
O evento contou com a participação de cerca de 600 assistentes sociais e estudantes de todo o País. Diretoras e associados da AASPTJ-SP também participaram do evento. A primeira mesa de debates tratou do tema “Crise capitalista, superexploração do trabalho e lutas de resistência” e teve as palestras de Ricardo Antunes e José Paulo Netto. Antunes falou sobre o atual contexto de exploração do trabalho pelo capital. Uma das consequências deste quadro é o surgimento de uma nova classe trabalhadora “invisível”, fruto da crescente informalização dos empregos. “Para o capital todos os espaços são geradores de lucro, de exploração da mais valia, precisamos compreender essa nova forma de superexploração e entender os novos movimentos que surgem contra ela”, expôs. José Paulo Netto seguiu semelhante linha de raciocínio, mas voltou sua fala mais para o Serviço Social. Para ele, o mercado de trabalho de Serviço Social consolidou-se nos anos 80 e atualmente é fortemente marcado pelo modelo Taylor-Fordista. “Antigamente a duplicidade de emprego também existia, mas não por necessidade econômica. Hoje, sem o pluriemprego o jovem não