Carlota Joaquina, a princesa do Brasil, é um “romance’ histórico que retrata a vinda da Família Real para o Brasil, bem como o momento de libertação do jugo português que a colônia estava começando a passar. Além de retratar uma série de fatos importantes que formaram a base da atual sociedade brasileira e que iniciou com a sua vinda para a colônia, fugindo das forças napoleônicas em pleno século XIX. Porém, trata-se muito mais de um “romance-histórico” cômico do que propriamente um filme “histórico”. afirma que no geral, os filmes históricos são freqüentemente enfadonhos uma vez que se preocupam muito mais em apresentar fidelidade “realista” as suas referências históricas, mas o mesmo não acontece com Carlota Joaquina. Embora todo o filme seja reduzido a fatos que vai desde a abertura dos portos brasileiro às nações amigas, quando o D. João VI já tinha chegado ao país até a assinatura dos tratados de comércio e navegação e a chegada da Missão Francesa, mas tudo retratado de forma bastante cômica e teatral, o que o torna bem mais interessante do que outros filmes do gênero. É importante observar que a História sempre esteve presente no cinema desde os seus primórdios que foi bastante utilizado para representar fatos importantes que ocorreram na nossa história, bem como personagens consagrados que serviram como divertimento popular. Por isso podem ser usados como recurso pedagógico em sala de aula para despertar nos alunos maior interesse por fatos, e pessoas que realmente existiram e despertar neles a vontade de aprender, pois ”A história sancionava, por sua seriedade, pela idéia de verdade a ela associada,a importância do cinema, um divertimento popular.” E Carlota Joaquina, contribui bastante neste sentido, devido a leitura cômica que faz de personagens e fatos históricos. Portanto, o filme é uma leitura de acontecimentos históricos, servindo-se de uma personagem histórica da qual pouco se fala na história nacional que através de um olhar que escapa o