Serviço Social
O primeiro aborda cultural no tratamento de raça e gênero, em que ambos têm uma dimensão econômica e cultural, concebem discriminações e desigualdades raciais com processos semelhantes ao gênero que nos possibilita a evidenciar as dificuldades presentes no debate sobre raça no Brasil e as barreiras presentes na articulação pelas instituições e organizações políticas.
Os movimentos que uniram diferença cultural à econômica, como o movimento feminista, forçaram o partido ao conseguirem pontos que ligassem ao projeto partidário a centralidade das lutas de classes e o socialismo petista. Ainda que a invisibilidade da temática racial pelo PT na década de 1980 vinha da dificuldade - Estado e outras organizações da sociedade civil - de percepção os laços entre o econômico e o cultural na problemática racial na sociedade brasileira. Na década de 1980 ela esteve ligada à cultura, e dessa forma excluída do temário partidário.
A capacidade de o PT interligar a exploração de classe à dominação de gênero deveu-se ao tipo de ação, reflexão e proposição que o movimento feminista levou para o partido, que por sua vez refletia o grau de mobilização do movimento feminista e de mulheres e o seu poder de influência política na sociedade no contexto de transição para a sociedade democrática. Na segunda abordagem relaciona a segunda metade da década de 1990 com o campo do movimento social negro passou por um processo de mudanças gerando novos significados políticos. Marcha Zumbi de 1995 um marco importante, mas só se transforma em uma linguagem de setores amplos do movimento negro quando da III Conferência Mundial contra o Racismo, Discriminação