Serviço social
Período: 7º Semestre
Disciplina: Processo de Trabalho em Serviço Social
Resenha Crítica
Tempos Modernos é o último filme mudo de Charles Chaplin, lançado em 1936, que focaliza a vida na cidade e nas fábricas dos Estados Unidos da América na década de 30, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade dos Estados Unidos, levando grande parte da população ao desemprego e à fome. Chaplin, interpreta um operário de uma fábrica que tenta sobreviver em um mundo industrializado e de perfil moderno. Esse filme mostra uma realidade cruel, nua e crua do que se passa dentro das fábricas e na área urbana, trazendo questões sociais relevantes, enriquecidas de muitos detalhes. A vida da sociedade entra como num curto circuito, diante de desenfreada violência, fome e miséria. Os trabalhadores das indústrias parecem animais irracionais, não passando de uma extensão das máquinas, se limitando a movimentos meramente repetitivos. Reproduzindo bem o cenário do texto “Acumulação, trabalho e desigualdades sociais” de Tavares, Maria Augusta.
O filme lança cenas onde vemos as máquinas tomando os lugares dos homens. Com efeito a isso, Chaplin (um trabalhador da fábrica) tem um chilique nervoso, por trabalhar de forma intensa e repetitiva, apertando parafusos de peças que vem sob uma esteira em alta velocidade. Adoeceu, fica afastado do trabalho e quando retorna a labuta, encontra a fábrica fechada. Busca outros afazeres, mas se vê metido em confusão. Foi preso, confundido com grevistas que reclamavam do desemprego e condições de trabalho. Após um tempo preso, tenta novamente trabalhar na mesma fábrica. Caminhando na rua, encontra uma jovem metida em confusão por roubar um pão em uma padaria conta da fome que passava. Tenta sem sucesso, livrá-la do problema, procurando se entregar em seu lugar. Nisso cria-se aí uma amizade, porém a situação financeira de miséria obriga-o a tentar rapidamente um novo emprego. Ainda tenta sem