Serviço social
RESUMO
A geração da pobreza produzida pela exploração do capital tem aumentado na mesma proporção que a riqueza dos capitalistas. É uma condição para a sobrevivência da burguesia, a pobreza dos trabalhadores. Com isso, podemos afirmar que a mulher faz parte desta massa de trabalhadores e a discussão de gênero torna-se pertinente ao assunto, tendo como contraponto a desvalorização da mulher e adversidades pela fragilidade. Nesse sentido, o trabalho traz reflexões acerca do tema, considerando a amplitude e riqueza do mesmo, com entendimento de que apenas contém aproximações da temática, baseada em autores que utilizam do materialismo dialético histórico para construções de suas obras.
Palavras-chave: População em Situação de Rua. Mulher. Desigualdade Social. Questão Social. Trabalho.
INTRODUÇÃO
Contextualizar o sujeito na expressão mais cruel da questão social, que é sobreviver na rua, traz vários outros assuntos interligados a este tema, pois esse é um problema de ordem estrutural e não um fenômeno isolado.
O modelo econômico brasileiro é excludente. Numa maneira subjetiva excluí da sociedade o sujeito menos abastado, levando-o ao processo de espoliação constante, caracterizado pela má distribuição de renda no país. Com isso, o surgimento das políticas públicas de acesso universal para todos os sujeitos tentou de alguma maneira diminuir a forte desigualdade presente na sociedade e amenizar a má distribuição de renda. Não sendo suficiente, as políticas sociais focalistas foram desenvolvidas para que o excluído do pobre pudesse ser atendido em suas necessidades básicas.
Para tanto, a manutenção do capitalismo incluí massas na condição de excluídos ao restringir o acesso ao mercado de trabalho. Conseqüentemente excluí dos outros setores sociais.
Objetivamente o trabalho traz um contexto histórico das contradições do capital, gerando um segmento populacional que vive no limite máximo da pobreza. Apontamos