Serviço social e o portador de hiv
Enfrentando Perdas... Ressignificando a Vida
Quando iniciei a leitura do livro Impacto Psicossocial da AIDS ENFRENTANDO PERDAS... RESSIGNIFICANDO A VIDA de Tânia Regina Corrêa de Souza, instantaneamente comecei
A recordar meus 6 anos de trabalho em uma Unidade de Saúde especializada em DST/AIDS da Prefeitura Municipal de São denominada SAE- Fidelis Ribeiro.
A forma que foi relatada pela autora e as abordagens feitas conferem com a realidade vivida pelos profissionais de saúde.
Para Kovács, as necessidades dos pacientes são muito diferentes no enfrentamento da doença, porém "vivenciam perdas como isolamento e afastamento da relação familiar, problemas financeiros e a perda da autonomia sobre o próprio corpo." (1992, p. 195).
Muitos pacientes possuem um agravamento de sua patologia, devido ao isolamento que lhe é imposto seja na unidade hospitalar, como também na sociedade, e na maioria dos casos junto ao tratamento medicamentoso, se faz necessário à inclusão da psicoterapia.
Analisando o campo social, umas das áreas que afeta mais o paciente acometido pelo HIV/AIDS se dá ao fato do desemprego, onde o mesmo passa por diversos tipos de necessidades especiais, justamente em um momento em que a falta de recursos financeiros jamais poderiam lhe faltar. É comum encontrar relatos referentes a dificuldades de encontrar empregos, pois muitos são barrados durante a entrevista ou nos exames médicos. Sabemos que é ilegal solicitar tais exames, mas na realidade este fato ainda faz parte da realidade.
A legislação brasileira trabalhista lhe garante o direito ao emprego, e em muitos casos a readaptação funcional lhe é ofertada.
O paciente convive com diversos tipos de dificuldade no seu dia à dia, exigindo-lhe uma adaptação constante a sua nova condição de saúde, sendo elas: a própria perda da saúde, esperança, identidade, moradia, vida profissional, preconceito, isolamento e solidão.
O papel do profissional quanto a assistência,